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Não sei se já aconteceu com você, mas eu tinha um emprego incrível aos olhos de todos… e mesmo assim aquela voz dentro de mim dizia que eu precisava mudar.
Talvez essa mesma voz fale com você também… mas a sua, não a minha.
Demorou até que eu aceitasse isso… eu tive um colega de trabalho que me disse: já estou vendo tudo… você vai ter vontade de desistir da carreira executiva porque está com filho pequeno. Mas aguente firme… quando ele completar 2 ou 3 anos essa vontade passa e você vai poder continuar aqui.
Eu contestava e dizia que de forma alguma aquela era a minha vontade! Eu tinha um objetivo: ascender à carreira corporativa e me tornar VP de RH de uma grande empresa.
Engraçado… meu mentor hoje em dia me diz: um estranho nos conhece melhor em 20 minutos do que nós mesmos a vida inteira.
E, naquela ocasião, foi o que aconteceu. O que ele já conseguia ver não era algo que eu, ao menos, desconfiasse.
Em pouquíssimo tempo a voz se tornou praticamente uma escola de samba dentro de mim e ficou ensurdecedora. Um ano e meio depois, eu comecei a empreender.
Você pode estar pensando que era um emprego onde eu estava estagnada, ganhando pouco, sem liberdade. Não era assim. Eu estava em uma empresa admirável, em uma posição invejável para uma executiva da minha idade (30 anos) e um senhor pacote de remuneração.
Mas tive coragem! E no meu primeiro ano empreendendo, estava mais realizada e com um lucro que era maior do que aquele pacote de remuneração atrativo.
Como isso foi possível?
Em minhas várias reflexões, cheguei à 3 pontos:
– Tive um mentor no primeiro ano de consultoria
– Estava tranquila financeiramente pois tinha me preparado com uma reserva pra trabalhar por cerca de 1 ano e manter meu padrão de vida mesmo que não ganhasse nada
– Eu tinha certeza que trabalharia o tanto que fosse necessário e estudaria o que fosse preciso pra dar certo naquela iniciativa.
Isso acontece com todo mundo? É claro que não! E provavelmente porque boa parte das pessoas não tem nenhuma das 3 condições acima:
– Não tem mentor
– Não tem reserva financeira (de todas, a menos importante, mas vai adicionar pressão aos seus planos, o que pode ser bom!)
– Não tem resiliência e determinação suficiente. Preferem o papel de vítima (com todo respeito… só escolhemos papeis diferentes).
De lá pra cá já tive iniciativas, dentro da minha própria empresa, de diversificação de portfólio menos bem-sucedidas (mas não fracassadas).
A que atribuo a diferença no resultado?
Fui em busca quase que exclusivamente do resultado financeiro.
Parece balela, mas é a única diferença que percebo, pois tive mentores na área, não dependia daquele produto para gerar lucro na empresa… e não estava disposta a trabalhar o que fosse necessário, pois a motivação era grana… e essa é fogo de palha!
Agora tenho minha fórmula de sucesso. Talvez ela te ajude, mas pode ser que a sua tenha pitadas de outros temperos.
Adoraria saber qual desses pontos pode te ajudar a não se manter em um emprego frustrante. Me conta aqui nos comentários?