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Enquanto diversos setores desaceleraram durante a pandemia, os profissionais de tecnologia da informação sentiram na pele o boom de valorização da área no #mercadodetrabalho.
Uma mão lava a outra e, assim como eles, as empresas também sentiram o movimento de valorização cada vez maior dessa #profissão – mas nem todas conseguiram lidar com isso da melhor forma possível.
Um levantamento feito pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pelo Linkedin mostrou que, só na América Latina, o setor de Tecnologia da Informação cresceu mais de 60% quando falamos de taxas de #contratação, comparado com o período antes da pandemia.
Não é para menos. Com o mundo todo dentro de casa e precisando trabalhar do jeito que era possível, a demanda por esse serviço logicamente aumentou. O que não acompanhou esse processo de alta foi a quantidade de #profissionais qualificados para trabalhar nessa área.
A conta não fecha: das 15 vagas mais difíceis de preencher, 11 são do setor de tecnologia da informação, de acordo com um levantamento publicado pelo Indeed, site que intermedia a divulgação de vagas de #emprego.
RH e o Jogo de Cintura
Hoje, o maior desafio do #RH é conseguir lidar com esse desequilíbrio no mercado de trabalho. Profissionais supervalorizados e cada vez mais disputados têm, sim, #oportunidades que outras áreas não possuem – com vagas de sobra, poder escolher a dedo em qual empresa querem trabalhar é um luxo que, hoje, eles podem se permitir ter.
Ganhar em dólar, euro ou libra enquanto se trabalha de casa ou até mesmo de outro país é a realidade desses profissionais. As vantagens de fazer parte de um setor necessário e cada vez mais visado são de brilhar os olhos de qualquer um, e isso é uma verdade impossível de negar.
O efeito fuga de cérebros precisa ser visto como uma realidade muito próxima e que acontece a cada minuto que passa. É por isso que o jogo de cintura no RH das empresas é cada vez mais importante para conseguir atrair e reter esses #talentos.
Tratar pessoas diferentes de formas diferentes, muitas vezes, é necessário e não faz mal – pelo contrário! Mostra ainda mais que a #cultura da empresa valoriza o colaborador.
Pense por outro lado: você ofereceria os mesmos benefícios de uma vaga para uma pessoa que tem filhos e para outra que não tem?
Provavelmente não, já que não é uma proposta viável – e nem faz sentido com a realidade daquele parceiro. Com profissionais supervalorizados, a linha de raciocínio precisa ser a mesma.
Estar aberto ao novo e ser flexível é fundamental para conseguir trazer para a sua empresa (e, acima de tudo, fidelizar) profissionais de tech. Ter sensibilidade ao olhar para a realidade do mercado de trabalho vai ser o principal skill de um RH para que isso aconteça.
E por aí, quão apurado está o seu olhar diante dessa realidade?